Nanã Buruquê (Nkisi Nzumbarandá)
A mais velha das Iabás, que reina nas Águas lodosas.
Orixá mais velha do panteão africano, é mãe de Obaluayê e tem seus domínios relacionados as águas turvas, lodosas, barrentas e mangues. Também chamada de Nanã Buruquê ou Buruku, suas oferendas não podem ser preparadas com a utilização de metais como facas e talheres. Corresponde, na tradição Angola, à nkisi Nzumbarandá, a mais velha dos minkisi.
Dia da semana: Terça-feira.
Saudação: Sálù ba Nàná Bùrukú! Sálù ba Nàná!
Tradução: "Nos refugiaremos com Nanã da Morte Ruim!" "Nos refugiaremos com Nanã!"
Cores: Roxo.
Sincretismo: Sant'Ana, comemorada em 26 de Julho.
Símbolos: Vassoura e o Ibirí.
Onde recebe oferendas: Onde exista argila, barro.
Principais oferendas: Velas na cor lilás, pirão, paçoca de amendoim e sarapatel.
Bebida: Vinho.
Elemento: Argila, barro, terra.
Animais: Rã.
Comida: Pirão, jaca, sarapatel, folha de mostarda.
Domínio: Lugares com barro, pântanos.
Particularidade: É a responsável pela reencarnação, cuida do corpo dos mortos e recria a vida.
Características: Interessante, madura, séria, super protetora, ranzinza e vingativa.
Quizila: Objetos feitos de metal.
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Texto extraído do livro "Umbanda de Barracão"
Autor: Pai Alexandre Falasco
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