Especial: Dia da Umbanda
15 de novembro também é dia da Umbanda.
Além da proclamação da republica, 15 de novembro também comemora outro marco bastante tupiniquim, a fundação da primeira religião 100% brasileira. São mais de 100 anos de história oficial da Umbanda, que cultua a natureza e seus elementos como sagrados, através de sua filosofia espiritualista, filosofia esta que acredita na vida após a morte e na comunicação entre vivos e desencarnados. (segundo o último censo do IBGE, o número de seguidores desta crença ultrapassou com folga a marca de 4 milhões de brasileiros).
A filosofia que não para de crescer, utiliza os processos mediúnicos para estabelecer esta comunicação, trazendo assim, mensagens daqueles que já partiram e orientações dos espíritos mais experientes no outro lado da vida para nós ainda presos a este mundo pela matéria (o corpo físico).
O médium e escritor Alexandre Falasco, que é Sacerdote de Umbanda em Jundiaí e preside o Centro Umbandista O BARRACÃO DE PAI JOSÉ DE ARUANDA, afirma que existe uma certa confusão quando se trata de diferenciar as principais religiões mediúnicas/espiritualistas e destaca uma das mais importantes diferenças, o Candomblé é africano, o Cardecismo Francês e a Umbanda é brasileira. Outra diferença está na comunicação com os espíritos, cita como exemplo o Candomblé, que utiliza o oráculo, o jogo de búzios, enquanto que, na Umbanda, esta comunicação se dá diretamente com os espíritos incorporados em seus médiuns, o que estreita esse relacionamento e torna a Umbanda tão atraente.
É próprio da Umbanda a manifestação dos chamados “Guias de Luz”, que segundo a crença tratam-se de espíritos que já foram encarnados como nós, porém hoje já não precisam mais reencarnar devido ao seu alto estágio de evolução, passando a cumprir seu papel caritativo nestas seções de incorporação para orientar os que ainda não chegaram lá, ou seja, nós encarnados.
Os mais conhecidos são os Pretos Velhos, espíritos de nossos antigos escravos brasileiros, os Caboclos, espíritos dos índios, e os Erês, espíritos de crianças (São Cosme e São Damião), mas ainda existem as manifestações de Boiadeiros, Ciganos, Marinheiros, Exus, Baianos, entre outras linhas.
A fé na existência da vida após a morte traz conforto aos corações daqueles que perderam entes queridos, estas pessoas recebem confirmações de sua existência e informações de seu atual estado, motivo pelo qual, muitos seguidores de outras religiões declaram aceitar e até já ter estado em templos Umbandistas para receber estas boas notícias, mas as orientações a respeito dos diversos planos da vida terrena, como trabalho, relacionamento, família, ainda são os principais pedidos dos fiéis aos espíritos.
Segundo Falasco, a Umbanda é a religião das pessoas livres, que seguem um ideal, mas não uma ditadura filosófica, já que a Umbanda possui grande diversidade em seus modos de culto e rito, e não se atem a uma única e hierárquica organização como é o caso da maioria das demais. “Não seguimos um regime Papal, e tão pouco isso diminui a força desta organização, que é unida justamente pelo respeito com as diferentes formas de credo, exemplo de tolerância inter-religiosa, exemplo de que podemos co-existir sem as chamadas “guerras santas” afirma o Pai de Santo, em referência ao mal que assola o oriente médio e segundo ele pode acontecer a qualquer outro lugar onde o povo não respeite a forma alheia de crer e cultuar. “O Brasil é um dos paises que determina liberdade de crença religiosa em sua constituição e proíbe por lei qualquer tipo de discriminação a esse respeito, isso contribuiu para a consolidação deste tipo de filosofia libertária, o homem está cansado de tantos chefes no seu dia-a-dia e por isso, na hora de optar por uma religião, não quer encontrar nenhum outro cacique”, completa.
O brasileiro, fundador da religião, foi o carioca Zélio Fernandino de Moraes, então com apenas 17 anos, sua atitude oficializou esta cultura que outrora era praticada as escondidas, tamanha a falta de conhecimento e preconceito, mas que hoje está muito organizada e expressiva, possuindo até mesmo uma faculdade de teologia umbandista reconhecida pelo Ministério da Educação e Cultura, o MEC.
A filosofia que não para de crescer, utiliza os processos mediúnicos para estabelecer esta comunicação, trazendo assim, mensagens daqueles que já partiram e orientações dos espíritos mais experientes no outro lado da vida para nós ainda presos a este mundo pela matéria (o corpo físico).
O médium e escritor Alexandre Falasco, que é Sacerdote de Umbanda em Jundiaí e preside o Centro Umbandista O BARRACÃO DE PAI JOSÉ DE ARUANDA, afirma que existe uma certa confusão quando se trata de diferenciar as principais religiões mediúnicas/espiritualistas e destaca uma das mais importantes diferenças, o Candomblé é africano, o Cardecismo Francês e a Umbanda é brasileira. Outra diferença está na comunicação com os espíritos, cita como exemplo o Candomblé, que utiliza o oráculo, o jogo de búzios, enquanto que, na Umbanda, esta comunicação se dá diretamente com os espíritos incorporados em seus médiuns, o que estreita esse relacionamento e torna a Umbanda tão atraente.
É próprio da Umbanda a manifestação dos chamados “Guias de Luz”, que segundo a crença tratam-se de espíritos que já foram encarnados como nós, porém hoje já não precisam mais reencarnar devido ao seu alto estágio de evolução, passando a cumprir seu papel caritativo nestas seções de incorporação para orientar os que ainda não chegaram lá, ou seja, nós encarnados.
Os mais conhecidos são os Pretos Velhos, espíritos de nossos antigos escravos brasileiros, os Caboclos, espíritos dos índios, e os Erês, espíritos de crianças (São Cosme e São Damião), mas ainda existem as manifestações de Boiadeiros, Ciganos, Marinheiros, Exus, Baianos, entre outras linhas.
A fé na existência da vida após a morte traz conforto aos corações daqueles que perderam entes queridos, estas pessoas recebem confirmações de sua existência e informações de seu atual estado, motivo pelo qual, muitos seguidores de outras religiões declaram aceitar e até já ter estado em templos Umbandistas para receber estas boas notícias, mas as orientações a respeito dos diversos planos da vida terrena, como trabalho, relacionamento, família, ainda são os principais pedidos dos fiéis aos espíritos.
Segundo Falasco, a Umbanda é a religião das pessoas livres, que seguem um ideal, mas não uma ditadura filosófica, já que a Umbanda possui grande diversidade em seus modos de culto e rito, e não se atem a uma única e hierárquica organização como é o caso da maioria das demais. “Não seguimos um regime Papal, e tão pouco isso diminui a força desta organização, que é unida justamente pelo respeito com as diferentes formas de credo, exemplo de tolerância inter-religiosa, exemplo de que podemos co-existir sem as chamadas “guerras santas” afirma o Pai de Santo, em referência ao mal que assola o oriente médio e segundo ele pode acontecer a qualquer outro lugar onde o povo não respeite a forma alheia de crer e cultuar. “O Brasil é um dos paises que determina liberdade de crença religiosa em sua constituição e proíbe por lei qualquer tipo de discriminação a esse respeito, isso contribuiu para a consolidação deste tipo de filosofia libertária, o homem está cansado de tantos chefes no seu dia-a-dia e por isso, na hora de optar por uma religião, não quer encontrar nenhum outro cacique”, completa.
O brasileiro, fundador da religião, foi o carioca Zélio Fernandino de Moraes, então com apenas 17 anos, sua atitude oficializou esta cultura que outrora era praticada as escondidas, tamanha a falta de conhecimento e preconceito, mas que hoje está muito organizada e expressiva, possuindo até mesmo uma faculdade de teologia umbandista reconhecida pelo Ministério da Educação e Cultura, o MEC.