Médiuns e visitantes em uma só corrente.
Oxóssi é festejado no Barracão de Pai José com uma gira muito especial.
10 horas da manhã de sábado (22/11) os atabaques do Barracão de Pai José anunciavam o início de uma Gira diferente. Boiadeiros, Xangô, Caboclos e Baianos estariam em terra para festejar 20 de janeiro, o dia consagrado a Oxóssi, quatro correntes em um único evento onde logo na primeira delas, o Boiadeiro Coronel José Bento já destacava o detalhe mais bonito da festa:
--- “ Hoje não tem diferença entre Pai de Santo, médium desenvolvido, cambono e assistência, é tudo boi da mesma linhagem, como sempre foi a família do Barracão”.
É que nesta festa as porteiras que dividem médiuns e assistidos não existiam, foram literalmente retiradas e todos foram convidados a se juntarem em uma única corrente que tomou o terreiro todo. O Coronel explicou que as necessidades da organização dos trabalhos corriqueiros, das divisões e hierarquias são sim necessárias, claro, para garantir uma ordem e o melhor desenvolvimento espiritual de todos, mas que aquele trabalho simbolizava o que todos precisavam compreender, o fato de que somos uma grande família de iguais, ninguém é melhor do que ninguém, independente do estágio em que se encontram dentro dos processos destes desenvolvimentos e cargos.
A festa de Oxóssi de 2011 mostrou isso em seu desenrolar, um reflexo de tudo que se aprende nesta casa, propiciando uma gira com a assistência misturada a Guias e cambonos, todos recebendo seus mensageiros, e terminando na mais perfeita harmonia, sorrisos nos rostos e satisfação de mais uma obrigação religiosa muito bem cumprida.
Abaixo você conferi algumas fotos tiradas por Mãe Silmara, nos momentos que antecederam a festa. Infelizmente não temos imagens do rito, mas fica aqui a mensagem de união, de que devemos ver nosso terreiro como uma comunidade única, uma verdadeira família.
--- “ Hoje não tem diferença entre Pai de Santo, médium desenvolvido, cambono e assistência, é tudo boi da mesma linhagem, como sempre foi a família do Barracão”.
É que nesta festa as porteiras que dividem médiuns e assistidos não existiam, foram literalmente retiradas e todos foram convidados a se juntarem em uma única corrente que tomou o terreiro todo. O Coronel explicou que as necessidades da organização dos trabalhos corriqueiros, das divisões e hierarquias são sim necessárias, claro, para garantir uma ordem e o melhor desenvolvimento espiritual de todos, mas que aquele trabalho simbolizava o que todos precisavam compreender, o fato de que somos uma grande família de iguais, ninguém é melhor do que ninguém, independente do estágio em que se encontram dentro dos processos destes desenvolvimentos e cargos.
A festa de Oxóssi de 2011 mostrou isso em seu desenrolar, um reflexo de tudo que se aprende nesta casa, propiciando uma gira com a assistência misturada a Guias e cambonos, todos recebendo seus mensageiros, e terminando na mais perfeita harmonia, sorrisos nos rostos e satisfação de mais uma obrigação religiosa muito bem cumprida.
Abaixo você conferi algumas fotos tiradas por Mãe Silmara, nos momentos que antecederam a festa. Infelizmente não temos imagens do rito, mas fica aqui a mensagem de união, de que devemos ver nosso terreiro como uma comunidade única, uma verdadeira família.