Eparei Oyá!
Dia 04 de Dezembro é dia de Iansã.
Mãe guerreira me de forças para levantar, mesmo depois de dias ruins;
Me de coragem para lutar de novo contra minhas próprias fraquezas e desvios;
Me de discernimento para não errar novamente contra meus próprios aliados.
Iansá, Oyá, Mãe, Guerreira, Mulher, não existe uma descrição mais perfeita para filhos (as) dessa Yabá que não seja o das pessoas mais intensas, mais parceiras, mais incrivelmente voluntariosas e leais, mais fascinantes na arte do amor incondicional ao ponto de morrer lutando pelo seu eleito e, ao mesmo tempo, exigir em troca tudo que ela merece.
A energia conciliada ao senso de justiça (Xangô, seu marido/dualidade) pode levar à vingança sim, porque se ela despejar toda sua dedicação e não ser correspondida, outro alguém irá corresponder e aí meu amigo (a), você “dançou”.
Dançou como faz dançar o vento, que pode ser uma brisa ou uma tempestade avassaladora, depende das condições climáticas, ou das condições cármicas.
Dançou ao som do barra vento, ritmo frenético do Orixá que, quem conhece, já entende o que eu estou falando.
Dançou e terá que dançar e rebolar muito para reconquistar, é a força que não se domina, ao contrario, se submete, se reverencia, se ama e se paga. Isso vale para o amor e para a amizade.
Que neste dia 04 de Dezembro, dia de Iansã (Santa Bárbara), eu seja merecedor de sua misericórdia e de sua proteção para novas batalhas, pois já não tenho mais a opção de desistir.
Eparrey Ia Messan Orun