Síndrome de Chefe.
O respeito com as diferenças começa dentro do Congá, parte 2.
Ainda seguindo o raciocínio onde pregamos que o respeito com as diferenças deve começar dentro do nosso terreiro, muitas vezes nos deparamos com o que eu chamo de "síndrome de chefe" ou melhor dizendo, uma doença que atinge aqueles que, cansados de receber ordens dos seus patrões na empresa onde trabalham, resolvem praticar um papel de patrão que nunca foi, dentro do terreiro, perante seus irmãos de corrente, sobretudo com os menos experientes.
O portador da síndrome de chefe, sob a desculpa de estar querendo ajudar a direção da casa, passa o trabalho todo atento as atitudes dos seus colegas, sempre pronto a desferir ríspidos corretivos, broncas e outras "cavaleirisses" (não se trata de um erro ortográfico, é "cavaleirisses" mesmo, de cavalo, não de cavalheiro). Em outras palavras, quer dar uma de chefe que nunca foi, aproveitando-se de sua possível condição de incorporado. Digo "possível" porque esta atitude não condiz com um Guia de Luz, e sim, está no ser errante, encarnados que somos todos.
Claro que a este mal não estão sujeitos apenas médiuns da corrente, mas também dirigentes e sacerdotes, que ao invés de ensinar de forma consciencial, prefere impor suas regras de maneira autoritária.
Este texto escrevi com o intuito de alertar, e claro, não adianta apenas apontar o erro sem dar uma opção de solução, caso contrário estaria repetindo aqui exatamente o que estou condenando.
O que devemos então fazer quando vemos alguma atitude que consideramos errada por parte de um irmão de corrente?
Primeiro: verifique se o ocorrido é realmente relevante, ou seja, se está atrapalhando o SEU trabalho.
Segundo: caso esteja, e/ou ofereça risco aos demais, ao contrário do portador da síndrome, não se dirija ao seu irmão para condená-lo, corrigi-lo e sim leve o caso para o sacerdote, mas leve na mesma hora, para que este possa resolver de imediato. (levar esta informação depois do ocorrido não resolve e é sinônimo de fofoca).
O sacerdote é o único que terá autoridade para orientar sem causar um mal estar entre você e seus irmãos.
Conviver em comunidade é uma arte, é difícil e requer auto crítica. Se desejamos ser médiuns de Umbanda, precisamos respeitar nossos irmãos de corrente e pensar no coletivo, precisamos lembrar que nessa religião não assistimos a missa e sim a celebramos junto com o padre, mas isso já é assunto pra outra oportunidade.
O portador da síndrome de chefe, sob a desculpa de estar querendo ajudar a direção da casa, passa o trabalho todo atento as atitudes dos seus colegas, sempre pronto a desferir ríspidos corretivos, broncas e outras "cavaleirisses" (não se trata de um erro ortográfico, é "cavaleirisses" mesmo, de cavalo, não de cavalheiro). Em outras palavras, quer dar uma de chefe que nunca foi, aproveitando-se de sua possível condição de incorporado. Digo "possível" porque esta atitude não condiz com um Guia de Luz, e sim, está no ser errante, encarnados que somos todos.
Claro que a este mal não estão sujeitos apenas médiuns da corrente, mas também dirigentes e sacerdotes, que ao invés de ensinar de forma consciencial, prefere impor suas regras de maneira autoritária.
Este texto escrevi com o intuito de alertar, e claro, não adianta apenas apontar o erro sem dar uma opção de solução, caso contrário estaria repetindo aqui exatamente o que estou condenando.
O que devemos então fazer quando vemos alguma atitude que consideramos errada por parte de um irmão de corrente?
Primeiro: verifique se o ocorrido é realmente relevante, ou seja, se está atrapalhando o SEU trabalho.
Segundo: caso esteja, e/ou ofereça risco aos demais, ao contrário do portador da síndrome, não se dirija ao seu irmão para condená-lo, corrigi-lo e sim leve o caso para o sacerdote, mas leve na mesma hora, para que este possa resolver de imediato. (levar esta informação depois do ocorrido não resolve e é sinônimo de fofoca).
O sacerdote é o único que terá autoridade para orientar sem causar um mal estar entre você e seus irmãos.
Conviver em comunidade é uma arte, é difícil e requer auto crítica. Se desejamos ser médiuns de Umbanda, precisamos respeitar nossos irmãos de corrente e pensar no coletivo, precisamos lembrar que nessa religião não assistimos a missa e sim a celebramos junto com o padre, mas isso já é assunto pra outra oportunidade.